My Last one. The end.
Como prometido, mas com 14 dias de atraso, chego-me ao fim. Não é um «eu» todo que chega ao fim, mas uma grande parte de mim que se fecha. Estão aqui descritos os meu pedaços mais puros, as minhas verdadeiras angustias e, porque não, o mais verdadeiro de mim. O meu intimo. Odeio despedidas mas adoro despedir-me, qual contra-senso aparente. Mas não é. Não gosto que quebrar ligações, amores ou amizades mas ao fazê-lo gosto de deitar cá para fora tudo o que penso. É aqui que o meu lado mais bruto se acende. Dois mil e doze foi o ano mais bruto e violento que tive. O filme que faço deste ano é, curiosamente, uma das melhores lembranças que tenho dos tempos passados com os meus amigos. O desafio era simples: - Numa qualquer praia ou piscina de ondas, com a agua a chegar a meio das pernas. Aí, quais heróis (ou simplesmente parvos) fixávamos os joelhos na areia na zona de rebentação e, de corpo morto mas agarrados uns aos outros, lutávamos para respirar no m...