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A mostrar mensagens de abril, 2014

Rascunhos, once again.

[Eram duas línguas diferentes mas tão sinónimas que doía. A língua escrita estava num português perfeito, desenhada e pensada em doces pedaços de coisas reais. A ouvida era cantada num inglês triste e apaixonado. Tão sinónimos] E a dança continua, miúda. Continuamos nestes passos arritmados de dança sádica e perigosa. Meio passo para a frente, dois passos para trás, em que a sensação que dá é a de que as as nossas mãos ficarão sempre demasiado quentes para se tocarem por se darem tanto uma à outra. A dança que não pára e não espera, troca-me as voltas aos pensamentos. É a sensação de sentir os teus pés avançarem para mim com as mesma dedicação e vontade que os teus braços me fogem e afastam. E enquanto tudo à nossa volta arde dançamos com sabor à agua salgada do mar - tão igual às lágrimas que não chegaram a cair. E é assim que nos vejo dançar, nesta falta de sexo que nos faria dançar ao ritmo do que queremos sentir. É assim que vou gostando de ti, que me tento mostrar a ti mesm