Estou teu. Louco por ti. Louco por nós. Com tudo. Com medos. Com sonhos. Com loucura e desejo. Com Passado. Com presente e futuro. Com amor, carinho e mãos no cabelo. Com todas as cores. Com todos os sons. Com todas as formas. Com tudo ao mesmo tempo. Sem "se's". Sem amarras. Sem filtros. Eu gosto de ti. Todos os dias. Todos. Todas as Horas. Em todos os momentos. És tu. Em mim. Sem pausas. Porque sou eu. O teu homem. A tua aventura. O teu porto seguro. A tua calma. A tua chama. Porque és Tu. A minha queda-livre. E não te sei parar em mim. Segura-me. Amparo-te. Controla-me a loucura. Sossego-te os medos. Pede licença para ficar. Não podes ser tanto. Vou perder-me em ti. Vou querer ficar. Não vou querer sair. Nem daqui a mil anos. Eu não sei gostar às metades e Tu és tudo para mim. Um dia quero ser tudo para ti.
A percepção da morte quase que me mata por si só. A noção de fim corrói-me até ao mais íntimo de mim. talvez por adorar viver e por sentir que isto de viver todos os dias vale muito a pena. É uma pena acabar um dia. Este medo que me assalta em noites que não se anunciam deixa-me intrigado. Apresenta-se pela calada, trai-me a calma e afasta-me do sono. É um medo egoísta. Muitos têm medo de ver morrer quem amam. Mais medo até que a própria morte. Eu tenho mais medo de morrer que ver morrer, com uma única excepção, que é alguém muito acima de qualquer medo ou sentimento humano. E vou seguindo neste terror inconstante. Eu Tenho medo de morrer. A noção de fim dá cabo de mim. É aqui que invejo verdadeiramente quem têm fé num deus qualquer. Esta coisa de saber que, num dia, num momento, deixarei de ser eu, deixarei de pensar, de sentir, de viver é um tormento. Não sei lidar com esta falha arrogante que o ser humano tem. O aperto começa com o pensamento a desviar-se um segundo a pen...
São gritos que sinto, que me assaltam a espinha e não saem de mim. Resigna-me a falta de vida que tiveste, a falta coisas para o excesso de sonhos. Sei que só poderias ser perfeita deste jeito incompleto. Não foste mais que fantasias trazidas na ponta dos dedos de um parvo que te escreve sem já saber quem és, sem sequer saber quem foste.... Tive o que pude, não tive o que quis. Terei de saber lidar com a sensação de incompleto que me completa os silêncios vazios na cama. Fui tão maior e melhor por ti...Nunca contigo. Nunca contigo... E, perdoa-me a franqueza, fui o melhor que te podia ter acontecido e negaste-me o amor perfeito. Teria sido maior que mil homens. Amei-te por mil homens.Vou amar-te em mil mulheres.
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